Quando é pensando no desenvolvimento da fala em criança com síndrome de Down (T21), o marco será num tempo diferente, mas que deverá ser precedido de muitos estímulos que envolvem a linguagem.
A fala requer cognição, compreensão, planejamento motor e intenção. O atendimento é focado em todas as habilidades que são necessárias para que a fala ocorra, e os familiares são orientados sobre as expectativas.
Antes mesmo da fala, a criança com T21 deve ser capaz de compreender a linguagem, ter habilidades oro motoras, usar a comunicação não verbal, ou seja, usar gestos, sons, olhares, apontar, pedir, mostrar, conhecer e entender o mundo ao seu redor.
Muitos atendimentos serão para estimular todos estes pontos e consequentemente preparar a criança para o momento da fala.
Sabemos que algumas crianças com T21, podem ter comorbidades que deverão ser investigadas, quando tudo isso é feito, e a fala não acontece. As comorbidades mais comuns que podem co-ocorrer na T21 é apraxia, deficiência auditiva e TEA.
A atuação do Fonoaudiólogo é imprescindível e sabemos que a expectativa da família é grande para que a fala aconteça.
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